O Rio Grande do Sul enfrenta momentos aterrorizantes com as fortes chuvas e as enchestes, que seguem tirando vidas e deixando desabrigados. Neste momento, a prioridade é em relação ao amparo das vítimas, que em grande maioria, perderam tudo durante a tragédia climática. O assunto virou motivo de discussão entre as equipes do futebol nacional, que pedem a paralisação do Brasileirão.
As equipes que também foram prejudicadas com a situação, iniciam o movimento para a paralisação do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, entendendo que poderão lidar com consequências maiores no futuro, caso tenham suas partidas adiadas. De acordo com a declaração do presidente do Grêmio, Alberto Guerra, a decisão poderia surgir de maneira rápida, caso acontecesse com o Flamengo.
O presidente do clube gaúcho demonstra indignação com a ausência de posicionamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e disse que o: “tratamento seria diferente se fosse o Flamengo ou clubes paulistas“. Além disso, Alberto Guerra enfatizou, em contato com o presidente de CBF, Ednaldo Rodrigues, que “Rio Grande do Sul também é Brasil“. As falas são impactantes.
Grêmio e Internacional demonstram união sobre adiamento das partidas
O presidente do Grêmio busca um posicionamento da CBF neste momento, especialmente por se tratar de uma tragédia que foge completamente das escolhas das equipes. Assim, os jogadores não estão conseguindo treinar, e o seu estádio foi completamente tomado pelas enchestes. O clube não possui data para retornar às atividades.
A diretoria do Internacional, através do mandatário Alessandro Barcelos, também realiza pressão pela paralisação. No entanto, a entidade entende que não há datas para realizar a pausa nos torneios, e pode manter o adiamento apenas para as equipes gaúchas. Assim, certamente prejudicaria o calendário das equipes do Rio Grande do Sul, sobrecarregando os jogadores.
